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Cleidiane Rosendo, Samuel Falcão

Traços da vulnerabilidade social: a infância na periferia da Paraíba

Atualizado: 3 de ago. de 2020


Muitas crianças de todo país vivem em situação de vulnerabilidade como é o caso dos meninos moradores da zona rural de Puxinanã, município localizado no interior da Paraíba, que vivem em condições desfavoráveis para suas idades.

Pedro Henrique é o reflexo dessa realidade. Com apenas 6 anos, vive em uma casa humilde com seus avós, Dona Maria e Seu Zezinho, que mesmo em meio as dificuldades se esforçam para oferecer o melhor para o neto.

Mesmo vivendo em um lugar singelo, demonstra ser um menino animado. A qualidade de vida oferecida ao garoto não é a desejada, porém, as condições proporcionadas para seu bem estar são suficientes para deixá-lo feliz e mantê-lo sadio.


Pedro e seus amigos estão sempre procurando algo novo para se divertir. As brincadeiras fazem os dias ficarem mais alegres. Quando querem algo novo para brincar, procuram objetos em busca do divertimento, onde até um pedaço de madeira pode muito bem virar o tão sonhado carrinho. A garotada se diverte jogando futebol e assim vivem com o que é proporcionado, às vezes nem percebendo as dificuldades que os cercam.

De acordo com dados emitidos pelo último Censo Demográfico pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2010 o município em que Pedro reside tinha população estimada em 12,923 habitantes. Informações referentes ao ano de 2016 dão conta de que 738 pessoas da cidade possuem trabalho formal e cada trabalhador recebe em média mensalmente cerca de 1,7 salários mínimos.

Confira mais imagens no slideshow:

A educação na cidade de Puxinanã, segundo o IBGE teve índice elevado de acordo com a pesquisa feita em 2010, onde cerca de 98,4% das crianças entre 6 e 14 anos estavam inclusas no nível de escolaridade desejado, dado este bastante elevado tendo em vista o contexto de baixa renda da região.

 

FICHA TÉCNICA:

Fotografia e Reportagem: Cleidiane Rosendo, Samuel Falcão

Monitoria: Carla Miranda

Supervisão Editorial: Rostand Melo

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