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  • Beatriz Ferreira, Erickson Nogueira, Léia Marques

Luan Estilizado: Da Rainha da Borborema à ascensão nacional

Atualizado: 4 de ago. de 2020


Foto: Erickson Nogueira

Luan Estilizado, como é conhecido nacionalmente, nasceu no dia 09 de agosto de 1991 em Brejo da Madre de Deus, no estado de Pernambuco. Tem suas raízes familiares bem interligadas com o forró e a sanfona, acompanhando desde cedo o trabalho do pai, o cantor, compositor e sanfoneiro Amazan.

Aos 9 anos de idade começou a sua carreira, mesmo que por diversão, a época, numa sanfona de brinquedo. Seu pai, Amazan, lhe ensinou as primeiras notas no instrumento que viria a se tornar sua identidade popular. E, desde criança, o maior sonho tinha sido direcionado á música, conciliado com o gosto pelo futebol, como a maioria das crianças brasileiras.

Conta Luan que conseguiu tocar a sanfona pela primeira vez executando a música “de ouvido”, observando como seu pai tocava e depois repetindo o processo por si só. Com a demonstração de talento do filho, Amazan lhe deu uma sanfona maior, e com isso, entre os 10 e 11 anos de idade, já frequentava os palcos ao lado do pai, dando início a carreira do pequeno Luan. O cantor relata que, quando criança, ia tocar com seu pai nos shows e os prefeitos das cidades não deixavam ele subir ao palco para cantar por ter a voz aguda e, consequentemente, ser uma criança.

Por conta do peso da sanfona, o pequeno Luan tocava seu instrumento de trabalho sentado. Ele relata que sofre de problemas de coluna, pois nasceu com encurtamento na perna (uma perna maior que a outra, 2cm de diferença), têm escoliose, entre outras condições do seu corpo, mas que nada o impediu de continuar fazendo o que mais ama: tocar sanfona.

Nesse período, deixou um pouco de lado a voz e priorizou o uso da sanfona, integrando a equipe de Amazan como sanfoneiro nas apresentações do pai, e dentro da equipe do pai, formou um “conjuntinho”, como afirma, para tocar nos bares da cidade de Campina Grande.

O projeto avançou e daí surgiu o Luan e Forró Estilizado, já que cerca de 8 anos de estrada. Em 2014, surgiu a oportunidade de participar do Superstar, programa de entretenimento da Rede Globo, onde a banda conseguiu o 3° lugar, estreando no programa cantando a música “Jeito Carinhoso”, música autoral, encantando o Nordeste com as músicas e sua sanfona Leticce. “O Superstar mudou minha vida, da água para o vinho, tudo, foi um divisor de águas”, relembra Luan.

Ainda sobre a visibilidade individual e da banda, Luan diz que antes do Superstar, só era conhecido dentro do estado da Paraíba, e em Alagoas, especificamente na cidade de Maceió. “Depois do Superstar o Brasil conheceu a gente!”, comemora. Bem sincero ao falar, um dos maiores sonhos profissionais de Luan Estilizado é participar do Programa do Faustão, da Rede Globo.

Tendo a admiração pelo trabalho do pai, sua inspiração também foi reforçada pelo grupo Falamansa, nos anos 2000. “Só tocava música de Falamansa nos shows quando ia participar.”, relata o cantor.

Arrastando multidões de fãs em seus shows e colecionando músicas de sucesso, como “Pindaíba”, “Valeu”, “Amor nota 7”, Luan também já protagonizou duetos com artistas de grande sucesso como Wesley Safadão, Xand Avião, Jorge e Mateus, Matheus e Kauan entre outros. E, por onde passa, carrega sempre consigo as raízes nordestinas entoadas por sua sanfona e sua voz, ganhando o carisma dos fãs e deixando sua mensagem de sempre seguir em frente e nunca desistir dos sonhos.

Nas suas folgas, Luan troca toda produção visual dos shows por apenas um short e chinelo, se doa e se diverte ao lado do “Dinossauro”, apelido carinhoso que deu ao seu filho Davi de 1 ano, sua esposa Teresa, sua família, amigos.

Aproveita ainda para se dedicar aos seus hobbies, como juntar a sua galera e preparar um churrasco e mostrar aos seguidores das suas redes sociais o modo que ele gosta de fazê-lo. Na sua tranquilidade, também curte carros antigos e jogos de tiro. O artista "estilizado" dos palcos deixa o glamour de lado para voltar a ser o menino simples de Pernambuco que a Paraíba acolheu.

FICHA TÉCNICA:

Monitoria: Carla Miranda

Supervisão Editorial: Rostand Melo


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