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  • Bruna Couto

A falta de luz para o excesso de habilidade - não disse de quem!


O resultado final do nosso ensaio não reflete a dificuldade que passamos para produzi-lo. Ao escolher a temática “arte”, não sabíamos que captar as expressões e passá-las com veracidade através das imagens, seria tão complicado.

Na manhã do dia 6 de abril, nosso grupo fotografou a bailarina Otávia Ohana, para a matéria “A dança ‘dá’ vida”, disponível aqui, no Coletivo f8.

A princípio, pensamos em fazer fotos apenas de movimentos característicos do ballet contemporâneo, área da dança em que a bailarina atua. Porém, ao longo do ensaio fomos percebendo a necessidade de captar as expressões da pessoa [e não só da bailarina] Otávia, para assim, conseguir expressar toda bagagem de sua vida também nas fotos.

Bailarina no palco do teatro, com a plateia vazia ao fundo, e um flash com sombrinha ao lado.

A grande dificuldade técnica dizia respeito à iluminação.

Nossa locação foi o Teatro Municipal de Campina grande, o lugar ideal para retratar o perfil de quem vive da arte.

A beleza do Teatro, entretanto, não foi suficiente para render boas fotos, pois, por um instante, não pensamos na estrutura de iluminação do lugar, que preza por luzes baixas devido às apresentações.

Os flashes portáteis, configurados com a ajuda do professor Rostand Melo, foram uma “mão na roda” para que pudéssemos obter o resultado desejado e, entre uma foto e outra, alguns ajustes necessários à composição do cenário foram sendo feitos de acordo com nossa preferência, e orientados também por Dalisson Markel, monitor da disciplina.

Acreditamos que a falta de prática com a câmera fotográfica profissional foi um fator primordial para ocasionar tamanha dificuldade. Contudo, a disponibilidade e a essencial competência da modelo, Otávia Ohana (a quem externamos nossa sincera gratidão por tamanha entrega) nos instigou a aprender como lidar com a ausência de luz.

E, mesmo precisando de alguns ajustes na pós-produção, o produto final conseguiu superar nossas expectativas. Conseguiu expressar a beleza da arte.

Antes e depois da edição no Lightroom.

No fim, os movimentos ricos em detalhes, a possibilidade de fotografar em cenários diferentes num único lugar (palco e cadeiras da plateia) e, principalmente, a oportunidade que nos foi dada de viver na prática o Fotojornalismo, nos renderam uma experiência fantástica: conhecer uma história de vida e poder retratá-la em imagens.

Hoje, sabemos com mais propriedade uma das maiores glórias do nosso ofício: além de adquirir bagagem em nossa vida profissional, podemos abrir horizontes em nossa vida pessoal e, mais ainda, fazer outras pessoas tomarem conhecimento disso!

FICHA TÉCNICA:

Texto de bastidores: Bruna Couto.

Fotos dos bastidores: Dalisson Markel e equipe.

Monitoria: Dalisson Markel

Supervisão editorial: Rostand Melo

Agradecimentos: Erasmo Rafael, Zita Almeida, Beatriz Vieira e toda equipe do Teatro.

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