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  • Laiany Samara, Matheus Moura, Vitória Ramirez

Do básico para o luxo: o aumento excessivo de preços na pandemia

Atualizado: 1 de jun. de 2021


Nota de cem substituindo a carne

A cesta básica passou por um processo de mudanças no período de 2020 com a chegada da pandemia do covid-19 no Brasil. Devido ao isolamento social, o crescimento significativo da busca por alimentos causou um impacto considerável no preço da cesta básica brasileira tanto em 2020 quanto em 2021 (um ano após o início da pandemia no país). Produtos como o feijão, arroz e óleo por exemplo, itens básicos na mesa dos brasileiros, hoje já não são considerados tão "básicos" assim, tendo em vista o alto preço de tais produtos. Para uma parcela da população, esses itens básicos já podem ser considerados itens de "luxo".


Em detrimento de tal consequência, o preço do gás de cozinha subiu absurdamente em 2021 com a chegada da nova onda do covid-19. Tal situação se deve ao fato da coligação entre o aumento da busca por mantimento e pela inflação. A infeliz junção das situações fizeram com que o brasileiro buscasse uma saída para resolução do problema, como cozinhar uma certa quantia a mais de comida para o maior aproveitamento do gás durante o mês ou, até mesmo, deixar de fazer aperitivos ou pratos não tão essenciais que necessitariam do forno, para que o botijão dure o máximo de tempo possível.


Confira mais fotos no slideshow:



Outro produto básico e essencial na vida do cidadão é a água, que desde o início do ano de 2021 sofreu um aumento no valor de sua distribuição. No estado da Paraíba, a CAGEPA (Companhia de Água e Esgoto da Paraíba) começou a cobrar 7,19% a mais na conta mensal de água. Tal medida foi tomada para que a empresa acompanhe a inflação, visto que as taxas são baseada nos níveis inflacionários. O aumento aconteceu com um número mais elevado na porcentagem, pois em 2020 houve uma paralisação dos valores, medida tomada no início da pandemia. Tal aumento preocupou ainda mais os brasileiros que tentam racionalizar o máximo de água possível para conseguir ter acesso as demais necessidades.


Além disso, o bem valioso que influencia no preço de diversas mercadorias teve alterações exageradas. O aumento no valor do barril de petróleo fez com que a gasolina, que se tornou algo indispensável na vida de cada cidadão, tivesse seis aumentos consecutivos nos primeiros meses até Março de 2021, segundo o portal de notícias UOL. Aproximando-se cada vez mais dos R$6,00, esse combustível chegou a valer R$6,17 o litro em alguns estados do Brasil, como Rio de Janeiro e Acre, sem previsões de estabilidade e influenciando nos demais produtos, incluindo o Etanol e o óleo Diesel.


Divisão econômica

Nesse contexto, os brasileiros tentam reduzir o consumo para que o salário dure até o final de cada mês, pagando todas as contas e fazendo as compras do que precisam. Para aqueles que fazem parte do número de desempregados no Brasil, que tornou-se o 14° país com mais desemprego no ano de 2021, a situação também está crítica, pois aqueles que possuíam alguma reserva financeira foram obrigados a gastá-la com produtos essenciais do dia a dia, além de que muitos necessitam de auxílio do governo para conseguir alguma sustentabilidade durante essa crise humanitária.

 

FICHA TÉCNICA

Reportagem: Laiany Samara, Matheus Moura

Monitoria e redes sociais: Manoel Cândido , Josineide Barbosa e Louise Viana

Supervisão editorial: Rostand Melo


*Fotoilustrações na pandemia:

O Coletivo F8 optou por produzir matérias do gênero “ilustrações fotográficas” durante a pandemia como forma de manter a produção dos estudantes de fotojornalismo da UEPB respeitando os protocolos de distanciamento social. As fotoilustrações permitem ao fotógrafo criar uma cena com o objetivo de representar visualmente um tema ou pauta. O uso de objetos, cenários e, em alguns casos, edição de imagens é comum neste gênero.





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