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  • Guilherme Vitor, Maria Leticia e Sara Letícia

Mantendo a esperança em meio à crise: fé e resiliência na pandemia



Na virada de um novo ano, normalmente a população inicia esse ciclo com diversos planos. Todos com desejos, sonhos e projetos que acreditam fielmente de que no novo ano irão acontecer. Contudo, muitos desses desejos estão sendo desafiados pela incerteza de uma impossibilidade que pode acontecer, um problema financeiro, a procrastinação, inconstância.


Crises que podem apagar o projeto tão sonhado, e até suspende-los. É comum se deparar com um fato que paralise o homem como pessoa, mas dentro dessa paralisação existem aqueles que decidem se mover em meio as adversidades, usando da sua ou esperança, enxergando de alguma maneira que será possível a realização daquilo que deseja.


Segundo a matéria publicada pela revista Cult, ter esperança é uma virtude, sendo um conceito fundamental.

Esperança é justamente o que temos quando nos encontramos em uma encruzilhada. É a nossa relação com caminhos possíveis, caminhos cruzados, caminhos abertos, caminhos por abrir. A esperança é um caminho que temos.

Manter a esperança em meio à crise, é colocar otimismo apesar da dor, não fechando os olhos para realidade mais transformando em adubo as dificuldades e assim florescer.

FÉ POPULAR, MANIFESTAÇÃO DE ESPERANÇA



Com a pandemia, os fiéis de diversas religiões viram seus templos fecharem como medida contra a disseminação da COVID-19. Isso em um momento no qual o otimismo é desafiado por notícias assustadoras, números que apontam para caos eminente, além da solidão do isolamento social. Então, de forma intimista e reservada, o povo manifesta sua e atravessa a crise. Um apontamento para a relação da fé popular e esperança em meio a crise. No dicionário, ligeiramente, o conceito para fé apresenta-se como:

"Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade, crença".

Isso faz com que o indivíduo deposite sem ressalvas suas esperanças naquilo que ele crê. Em um viés científico, os aprendizados de religiões diversas de cuidar do corpo, pensar e cuidar do coletivo e práticas como meditação, são benéficos para os indivíduos que os praticam, ainda mais no contexto pandêmico.



Olhando para a história, o misticismo e a manifestação de fé estiveram com os povos desde muito tempo. Os amuletos, devoção a santos e orixás, dentre outros, estão para o povo e são marcas de resistência. Permitem também a reflexão acerca da importância das manifestações de popular.


Como exemplo, as bonecas conhecidas como "Abayomi", produzidas por mães africanas com pedaços de suas saias que serviam como amuleto de proteção para seus filhos nas viagens entre África e Brasil, nos navios que transportavam escravos. Nota-se, com isso, que em conjunturas opressoras e em situações de crise, os que se encontram na mais baixa camada da pirâmide social, precisam de ajuda do topo, mas a conexão com os céus, por vezes, é mais acessível e eficaz.


UMA ANÁLISE DA REALIDADE


Que o povo mantém a esperança, isso é fato. Mas, é necessário analisar a realidade que tentamos combater com os elementos já ressaltados. Além de ter que se adaptar e saber conviver com a pandemia, enfrentamos dentro dela a vivência de outra crise: a financeira. Um monstro de assola principalmente aqueles que já o conhecem, porém, dessa vez, se apresenta ainda mais assustador.


Um cenário comum que vem sendo vivenciado por várias indústrias é os funcionários se infectarem com o COVID, dado a sua alta taxa de contágio, e acabarem se afastando do ambiente de trabalho, causando assim a falta de mão de obra e, consequentemente, a diminuição de produção.



Em relação a pandemia, o Brasil ainda enfrenta altos números de casos e de vítimas fatais da doença, os números continuam dignos de medo e cautela. Nesse momento, o embate fé e ciência é tão somente necessário para ressaltar a importância de ambos. Mas, agora, mais do que nunca, a ciência deve ser exaltada e suas orientações, seguidas à risca. Como diz na canção do artista Criolo, "Convoque seu Buda, o clima tá tenso."

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FICHA TÉCNICA

Texto: Guilherme Vitor, Maria Leticia e Sara Letícia

Fotógrafos: Guilherme Vitor, Maria Leticia e Sara Letícia

Monitoria e redes sociais: Oma Roxana , Andresa Alves e Louise Viana

Supervisão Editorial: Rostand Melo


*Fotoilustrações na pandemia:

O Coletivo F8 optou por produzir matérias do gênero “ilustrações fotográficas” durante a pandemia como forma de manter a produção dos estudantes de fotojornalismo da UEPB respeitando os protocolos de distanciamento social. As fotoilustrações permitem ao fotógrafo criar uma cena com o objetivo de representar visualmente um tema ou pauta. O uso de objetos, cenários e, em alguns casos, edição de imagens é comum neste gênero.

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Supervisão Editorial:

Profº Rostand Melo (DRT-PB 2717)

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