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  • Ana Rachel, Ednir Larissa e Kesley Rainery

O impacto da inflação na economia: Como isso atinge o consumidor



Mas afinal, o que é inflação? A inflação pode ser compreendida como o aumento dos preços de bens e serviços, a diminuição do poder de compra e a desvalorização da moeda. De acordo com informações passadas pelo Banco Central do Brasil, a inflação pode ser medida pelos variados índices de preços presentes no País. Quando a Inflação está em alta o valor do custo de vida para o consumidor e para as empresas também aumenta.


A inflação provoca incertezas na economia, pois desestimula os investimentos dos empresários, prejudicando o crescimento econômico. Isto afeta principalmente as camadas que são menos favorecidas na população, visto que, as pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade econômica têm menos recursos financeiros disponíveis para comprar produtos, muitas vezes, até os mais básicos.


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ao considerar a inflação oficial do país, atribui que no mês de março ela ficou em 0,93% acima da taxa de 0,86% que foi registrada em fevereiro. Essa aceleração fez o indicador acumulado em 12 meses estourar o teto da meta que foi proposta pelo governo para a inflação no ano, algo que há quatro anos não acontecia. É o que apontam os dados que foram divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


O IBGE também destaca que a taxa de 0,93% é o maior resultado, desde 2015, para um mês de março, período no qual, anteriormente, foi registrado 1,32% de Inflação.

Os combustíveis voltaram a impulsionar a alta, como ocorreu em fevereiro, com um aumento de 11,23%. Segundo Pedro Kislanov, que é gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor no IBGE, a gasolina que está nos postos apresentou um aumento de 11,26%, o etanol de 12,59% e o óleo diesel de 9,05%.


Nisto, pôde concluir-se que, tendo 0,60 do ponto percentual, a gasolina fica como o item que mais contribuiu para um maior impacto no IPCA de março. O gás de botijão não fica atrás, tendo apresentado uma alta de 4,98%.


5 dicas para driblar a crise


1. Entenda a sua situação financeira


Comece analisando as suas despesas: Quanto que é reservado às suas contas fixas, como energia, internet, cartão de crédito, etc. O resultado lhe dirá o quanto você pode gastar no mês.

É importante definir o que é necessário, separando daquilo que pode esperar mais um tempo para ser adquirido. Converse com sua família e analise as possibilidades para otimizar as contas e economizar dinheiro.


Quanto mais controle você tem sobre suas finanças e despesas, a possibilidade da crise afetá-lo diminui. Quem sabe usar o dinheiro de uma forma inteligente, consegue controlá-lo melhor, evitando, assim, abusos e compras desnecessárias. É assim que no final do mês no dinheiro renderá mais, e não se tornará um motivo de dor de cabeça.


2. Tenha uma reserva de emergência



A reserva de emergência pode ser entendida como uma espécie de poupança, feita apenas para situações excepcionais ou de emergência, como a perder o emprego, por exemplo. A quantia a guardar a ser guardada vai depender das suas despesas rotineiras e do quanto você pode e está disposto a reservar por mês. Sem dúvida, em um período de crise, como esse, ter uma reserva pode ajudar a segurar as pontas, pelo menos temporariamente. Então, se ainda não tem, que tal se planejar e começar logo!


3. Negocie suas dívidas



Fazer novas dívidas? Nem pensar. Nesse cenário de crise o melhor a se fazer é fugir das dívidas, evitando fazer novas o máximo possível. Se você já tem, procure seu credor para negociar como será feito pagamento, solicitando um novo prazo ou o parcelamento da dívida, se necessário. Caso sua renda esteja comprometida, conversar com ele ajudará a chegar a um consenso sobre a melhor forma da dívida ser quitada.


4. Precisa comprar? Pesquise!



Caso precise comprar algo faça uma boa pesquisa antes.

Evite comprar o primeiro item que chamar a sua atenção, isso pode lhe causar futuros prejuízos. Promoções sempre são bem-vindas e seu bolso vai agradecer. Procure investir em produtos com um bom custo-benefício, e fique atento às avaliações e à reputação do vendedor para não cair em nenhuma armadilha.


5. Use a criatividade



Se você ou alguém da sua família possui algum hobby que pode ser transformado em uma possível renda secundária, por que não apostar nisso? Fazer comida, artesanato, trabalhar com entregas, etc. Além da oportunidade de desenvolver ou, até mesmo, descobrir um talento novo, isso pode servir para complementar a renda e, quem sabe, aliviar o bolso na hora de pagar as contas. Todo mundo pode ajudar!

 

FICHA TÉCNICA

Fotografia e Texto: Ana Rachel, Ednir Larissa e Kesley Rainery

Edição de imagens: Kesley Rainery

Monitoria e redes sociais: Andresa Costa , Oma Roxana e Louise Viana

Supervisão Editorial: Rostand Melo


*Fotoilustrações na pandemia:

O Coletivo F8 optou por produzir matérias do gênero “ilustrações fotográficas” durante a pandemia como forma de manter a produção dos estudantes de fotojornalismo da UEPB respeitando os protocolos de distanciamento social. As fotoilustrações permitem ao fotógrafo criar uma cena com o objetivo de representar visualmente um tema ou pauta. O uso de objetos, cenários e, em alguns casos, edição de imagens é comum neste gênero.

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