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  • Daniele Andrade, Dandara Barbosa, Estevão Barbosa

Arte na Ponta da Agulha: um casal unido pela tatuagem

Atualizado: 21 de set. de 2020


Fábio Ribeiro, 24 anos, sempre teve uma grande atração pela arte, despertadas ainda nos seus tempos de escola. Costumava, às vezes, perder aula para ir ao studio de tatuagem de um amigo, desenvolvendo sua vontade de se tornar tatuador também.


Começando neste ramo através de sua curiosidade, após perder o suporte do seu amigo, começou a tatuar em casa, e em seguida, foi crescendo como profissional. O tatuador é conhecido como Binho e trabalha por conta própria no 083 Tattoo Studio.

Morgana Sales Gama, 21 anos, sempre teve habilidade com a arte, tendo o interesse por este ramo despertado desde cedo, considerando que a mesma nasceu em um ambiente de artesãos. Quando conheceu Binho, cursava Fisioterapia na UEPB, porém, após engravidar e devido a carga horária trancou o curso e optou por voltar para a arte. Morgana fez curso de body piercing, está aprendendo desenhos e atualmente trabalha junto a Binho.

Morgana e Binho se conheceram quando Morgana resolveu fazer sua primeira tatuagem, com ele, e desde então estão juntos. Após terem um filho, Bernardo, conciliam a vida normalmente, porém com o tempo mais corrido, tendo que administrar também o crescimento da empresa. Morgana e Binho separam o tempo e os dias que podem passar mais tempo com o filho e a família, geralmente nos finais de semana. Ambos possuem uma tatuagem com o nome de Bernardo.


Morgana tem o braço tatuado que toda amante de tatuagem gostaria de ter, ela afirma que se tatuar é questão de autoestima “a tatuagem tem que casar com seu corpo, com suas ideias e com seus gostos”. Para o casal, tatuagem é questão de estética corporal, como pintar o cabelo ou fazer a sobrancelha.

Com um público em sua maioria feminino, o tatuador conta que prefere o “Black work”, mas não se limita a estilos. Considerando as inúmeras histórias que trabalhar com a arte pode lhe trazer, Morgana e Binho destacam a história de um garoto que tinha uma síndrome que rejeitava alguns medicamentos, e essa síndrome tinha uma simbologia. Ele foi procurado para tatuar esse símbolo, caso o garoto estivesse só e algo acontecesse. Essa tatuagem foi significativa para ambos.

 

FICHA TÉCNICA:

Pós-produção: Estevão Barbosa

Monitoria: Carla Miranda

Supervisão Editorial: Rostand Melo

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