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Conheça Ívina Nunes: dançarina de Tribal Fusion, artista por excelência


Foto: Oscar Borges

Mais do que o corpo que se movimenta, Ívina consegue expressar a sua arte através dos ritmos que compõem o Tribal Fusion. Nasceu na Rainha da Borborema, cresceu na grande São Paulo, mas foi em sua terra natal que se apaixonou pela dança.


Sempre afeita as mais diversas expressões artísticas, iniciou as aulas de Tribal em 2014 no Centro Cultural Lourdes Ramalho, com a professora Andeza Rodrigues na cidade de Campina Grande – PB. Por curto período de tempo, ingressou em outras danças como o ballet clássico e dança do ventre. E sempre que possível, participa de workshops para aprender novos ritmos, tais como: dança indiana e danças urbanas, a fim de aumentar o seu cabedal cultural de movimentos corporais artísticos.


É apaixonada pelo Tribal Fusion, porque os isolamentos de cada parte do corpo que se movimenta, às vezes em direções diferentes, é encantador. Por exemplo, enquanto o busto faz um círculo pra direita, o quadril faz um círculo pra esquerda. Os movimentos sinuosos ou os mais secos com contração muscular, os deslocamentos... Cada característica é singular e cheia de identidade.


Além disso, as possibilidades de fusão entre os diferentes tipos de dança, como o ATS (que é a base da companhia de dança a qual participa), a dança do ventre, o flamenco, a dança indiana, as danças urbanas, o tango, o balé contemporâneo, as danças regionais nordestinas e as mais infinitas possibilidades de fusão.



Hoje em dia, com múltiplas funções a desenvolver, a artista afirma que às vezes é difícil administrar tudo ao mesmo tempo: ensaio, figurino, maquiagem, calendário de apresentações, além da vida pessoal, trabalho, estudos, família e amigos. Já chegou a passar curtos períodos de tempo afastada das aulas, por motivos de saúde. Porém, com o pensamento otimista de que logo voltaria à sala de aula e aos palcos.


Digna de aplausos, Ívina consegue entregar tudo na dança. Com amor e dedicação pelo que faz, ao prestigiar suas apresentações, podemos sentir de fato o poder que a dança tem de nos fazer sentir vontade de viver e desenvolver as potencialidades que o nosso corpo tem.


“A dança desafia o corpo e a mente a ser melhor a cada passo, a cada movimento”, cita Ívina.

 

EXPEDIENTE:

Texto: Ivaneide Nunes

Monitoria: Ester Bezerra

Supervisão editorial: Rostand Melo

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