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  • Tânia Lima, Carol Leite

Mulher de poder: conheça o perfil da médica Suzana Pinto


A Dra. Suzana de Almeida Pinto, de 50 anos, se destaca em nossa sociedade por ser uma mulher forte, guerreira, incrivelmente humilde e determinada. Casada e mãe de dois filhos, Marcela (17) e Gabriel (15), relata que ser mãe foi um marco em sua vida. Empreendedora, está diretamente envolvida no sucesso da Clínica Santa Clara, um dos maiores estabelecimentos privados de saúde em Campina Grande.


Nasceu em 21 de agosto de 1968, em Campina Grande, onde teve uma infância muito saudável e desde criança já desejava ser médica pediatra. "Desde pequena, muito pequena já tinha esse desejo. Segundo meus pais, com dois ou três anos eu já dizia que queria ser médica. Acredito que espelhada no meu pai, que era médico" diz Suzana, filha no renomado cirurgião Paulo Pinto. 


O que a fez chegar onde está hoje foi o apoio e a união da família, que considera ser o seu pilar. No meio do curso de medicina, descobriu que a Pediatria não era mais a sua opção, mas sim Cirurgia Geral e tinha o pai, o Dr. Paulo Francinete Pinto como espelho e admiração. Dividiram o centro cirúrgico por 17 anos com muita cumplicidade e dedicação, colocando sempre a vida humana em primeiro lugar.


Essa parceria foi interrompida há quase 5 anos devido a partida repentina dele. Após a perda, ela assumiu sua parte na sociedade da Clínica Santa Clara, na mesma cidade onde nasceu e atualmente comanda com muito orgulho e dedicação uma das instituições particulares de saúde de Campina Grande. Ainda em 2018 será inaugurada uma expansão da clínica.



Ela investiu nos seus estudos e concluiu o curso de medicina pela Universidade Federal da Paraíba, no Campus II de Campina Grande, atual UFCG. Já no 6° ano de curso, partiu para São Paulo, onde buscou aprender mais sobre a profissão no Hospital do Servidor Público Estadual em São Paulo. Fez sua Residência Médica na Beneficência Portuguesa e GANEP, ambos em São Paulo-SP.


Apesar de não gostar de falar muito sobre sua dedicação ao serviço social e em meio a sua vida dedicada a saúde e a família, ela ainda disponibiliza um pouco do seu tempo para ser voluntária na Fazenda do Sol, onde são acolhidos homens maiores de 18 anos que são usuários de drogas lícitas e ilícitas, mas que estão dispostos a libertar-se.


“Existe um trabalho voluntário na Fazenda do Sol, que acolhe pessoas que são dependentes químicos, tanto de álcool como drogas. Tínhamos a fazenda feminina mas infelizmente ela teve que ser fechada Quem sabe um dia reabre, né?! A Fazenda do Sol acolhe esse pessoal de todos os lugares, não só de Campina Grande, tem da Paraíba, tem de outros estados. Lá é uma internação entre aspas, voluntária. O primeiro item é que seja voluntário, não é uma clínica de reabilitação então as portas estão abertas, não existe nada trancado, não existe medicação. É um trabalho baseado na fazenda da esperança e tem três pilares, a oração, o trabalho e a socialização”, explica.



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