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  • Coletivo F8

Campina Grande 155 anos: Conheça o patrimônio histórico da cidade

Atualizado: 30 de jul. de 2020


Monumento dos tropeiros da Borborema às margens do açude velho em uma tarde

Foto: Gislayne Souza/ Coletivo F8


A história do surgimento de Campina Grande foi trilhada a partir da família dos portugueses "Oliveira Lêdo", que trouxeram índios para povoarem a região. Em 11 de outubro de 1864, de acordo com a Lei Provincial nº 137, Campina Grande se eleva à categoria de Cidade, na qual possuía quatro mil habitantes. Nos anos de 1940, Campina Grande já era a segunda exportadora de algodão do mundo.

Desde que foi elevada à categoria de cidade, Campina Grande não parou de evoluir e até hoje seus patrimônios históricos são mantidos. Fato esse que passou a ser mais bem visto principalmente após o acontecimento recente no Museu Nacional, que foi consumido por um incêndio de grandes proporções. O que acabou gerando diversos levantamentos a respeito dos cuidados que o Estado está tendo com os patrimônios históricos e culturais do Brasil.

Tendo seus patrimônios reconhecidos pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), em homenagem e consideração a sua história foi criado o monumento ‘Os pioneiros da Borborema’, que está localizado no Açude Velho e é feito em admiração às três figuras importantes que foram responsáveis por parte da criação da cidade. Os três personagens são o índio, a catadora de algodão e o tropeiro como símbolo de todo o crescimento de Campina Grande.

Em consonância com ‘Os Pioneiros da Borborema’, foi também criado acerca de 15 anos o ‘Farra de Bodega’. Monumento feito pelo campinense Joás Pereira Passos que está localizada às margens do açude velho, com os dois ídolos da música paraibana Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga. “É um local que mostra a cultura do estado. Além de ser uma homenagem linda a grandes músicos!” relatou a visitante Jessica Juliana.



Acompanhando o desenvolvimento da cidade, em 1814 foi construído o prédio do atual Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande (MHCGC) no centro da cidade, o qual foi a primeira cadeia pública e Casa da Câmara (Câmara Municipal). Sua arquitetura foi modificada e após 82 anos ele recebeu a Estação Telegráfica, que ainda hoje mantém em sua fachada o nome “Telegrapho Nacional” conservando sua história. No início dos anos 80 o edifício foi recuperado para sediar o MHCGC, guardando até hoje a história da cidade e de seus maiores personagens há mais de 30 anos.

Outro dos edifícios mais antigos do centro da cidade é o local que a tempo atrás funcionou a Prefeitura e também a Câmara Municipal e atualmente encontra-se a Biblioteca Municipal. Todos podem ter acesso a ela e grande parte do seu acervo, a qual tem capacidade para mais de 150 pessoas. Há mais de 70 anos após sua inauguração, em contraste aos prédios que ocuparam setores importantes para cidade, o local continua tão utilizável e em funcionamento quanto no início.

Durante esses anos, diferente de muitas cidade brasileiras que são consumidas pela modernidade desenfreada, a cidade de Campina Grande preserva os antigos prédios residenciais do centro, o qual foram adaptados para receber o comércio e o contribuindo para o desenvolvimento da cidade. Tornou-se uma das cidades mais desenvolvidas da Paraíba, que uma economia bem desenvolvida e valorizado ramo imobiliário, que atrai turistas e estrangeiros que querem investir em seu comércio.

 

Ficha Técnica:

Cobertura Fotográfica: Gislayne Souza e Giovanna Ribeiro

Supervisão editorial: Rostand Melo

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