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  • SIMONE FERREIRA TEIXEIRA

A retomada dos encontros religiosos em CG no contexto da pandemia



Catedral Nossa Senhora da Conceição no centro de CG - Foto: Simone Teixeira


Durante 2 anos foi um grande desafio para a sociedade viver sem ir à igreja e participar das celebrações de missas e cultos religiosos na Paraíba, onde tudo parou durante a pandemia. Tivemos que nos adaptar às atividades remotas, como as lives no Youtube e na TV para acompanhar as transmissões de missas, cultos e palestras das igrejas de todas religiões. Isso foi novo para todos e desafiador.


Para a presença dos fieis cristãos foram dias difíceis e foi um impacto psicológico para a população do paraíba e do mundo, em campina grande não foi diferente. O ano de 2022 marcou a volta dos encontros religiosos em Campina Grande, como a Consciência Cristã, o Crescer e o Encontro para a Nova Consciência, entre outros, seguindo as normas sanitárias básicas.


Consciência Cristã

Segundo os dados dos organizadores da Consciência Cristã, a edição deste ano teve um público circulante de 70.000 pessoas, em média. Ao todo, foram representadas em torno de 500 cidades das 27 unidades da federação. O número de alcance das redes sociais da Consciência Cristã, no período do evento ultrapassaram a marca de 2,5 milhões. A produção para a próxima edição já está a todo vapor! Será de 16 a 21 de fevereiro de 2023 e com o tema: “Reis dos Reis”.


Crescer

Já a 25° edição do Crescer, evento realizado pela Comunidade PIO X, obtive um total de 362.639 mil espectadores durante os seis dias do evento nas plataformas da comunidade que transmitiram o encontro. Já no formato presencial, foram cerca de 5 mil pessoas.


Após o Governo da Paraíba anunciar o novo plano de retomada das atividades no estado, dentre elas a reabertura de igrejas para realização dos eventos religiosos (missas e cultos) isso obedecendo as devidas novas normas sanitárias, a Diocese de Campina Grande divulgou o decreto das atividades religiosas com a presença dos fiéis católicos nas igrejas que compõe a Diocese.



Programação catedral de Campina Grande


Celebração do Corpus Christi no pátio da catedral - Foto: Simone Teixeira

Celebração do Corpus Christi no pátio da catedral - Foto: Simone Teixeira


No dia 16 de junho, feriado nacional, foi realizada a celebração de Corpus Christi na catedral de Campina Grande, com a missa da solenidade do corpo do senhor e o sacramento da eucaristia. O Corpus Christi é uma data comemorativa da Igreja Católica em homenagem à eucaristia, que relembra a morte e ressurreição de Cristo. Foi realizada uma celebração eucarística presidida pelo bispo Dom Dulcênio Matos.


Depois da missa os fiéis seguiram com a procissão pelas ruas da cidade é retornando para o pátio da catedral, do lado da igreja onde a celebração foi encerrada. "Foi uma emoção muito grande está de volta nas celebrações aqui na igreja, depois de muito tempo isolados em casa.um momento de agradecer a jesus cristo por estar viva e presente nesse momento de reflexão para nós cristãos”, disse Maria de Lourdes, dona de casa, distrito de São José da Mata.


Fé e emoção marcaram o dia de Corpus Christi na diocese de Campina Grande, que voltou a ter procissão depois de 2 anos devido a pandemia. A celebração marcou também os 21 anos de ordenação episcopal de Dom Dulcênio. Antes do encerramento o arcebispo falou do projeto de uma cripta que será construída futuramente numa parte da igreja, onde serão sepultados bispos e padres da catedral.



Paróquia Nossa Senhora do Carmo

O padre Saulo Rodrigues celebra as missas em várias igrejas na Matriz da igreja de São José é pároco do distrito de São José da Mata e sítios vizinhos, na região de Campina Grande. Ele comenta sobre a volta das celebrações em um tempo de pandemia é os cuidados que ainda toma com os fiéis que vem assistir à missa presencial é como foi esse processo da retomada.


O sacerdote explica como foi a adaptação das atividades da igreja nesse contexto. ”Nós estamos ainda em pandemia, mas sempre voltando gradativamente com a devidas adaptações, com o devido uso de álcool em gel 70%. Foi uma surpresa para nós essa pandemia e não sabíamos como lidar. No início ninguém sabia como lidar com nada, nem o que fazer é fomos retomando aquilo que tinha parado. Os nossos encontros, nossas missas e celebrações, encontros nas casas, mais sempre com cuidados no uso de máscaras, o uso do álcool. A higiene sempre nas mãos e aos poucos foi voltando é claro a vacina que é importante, ela que dar essa retomada é o que temos hoje. É um novo normal ,uma nova maneira de viver. Acho que a gente sempre aprende com tudo que fazemos, seja algo ruim ou bom. Essa pandemia veio para nos tentar acertar mais essa realidade de ver as pessoas tentando buscar ou transcender, é o transcendente e o próprio Deus", relata.

" Então de esperança, novo tempo, uma nova maneira de viver a nós sempre ter um olhar melhor e mais aprofundado das coisas", disse o padre Saulo Rodrigues.

Assembleia de deus

A história da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Campina Grande (IEADCG) teve início com o paraibano Manoel Francisco Dubu, considerado pelos assembleianos como o primeiro homem no Brasil a ser batizado com o Espírito Santo. Em 1912, ele aceitou a fé pentecostal pregada pelos missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren, no Estado do Pará.


Ao retornar a Campina Grande, em 17 de dezembro de 1914, trouxe aos seus conterrâneos a doutrina bíblica da atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. O pentecostalismo foi se expandindo no município. Atualmente, a igreja conta com cerca de 40 mil membros, distribuídos em 102 congregações na cidade e em 108 igrejas filiadas em toda a Paraíba. A igreja também mantém missionários em dez países: Argentina, Bolívia, Cuba, Equador, Índia, Jordânia, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai.


Muitos fieis da Assembleia voltaram ao seu normal presencialmente aos domingos, nos cultos da igreja Assembleia de Deus. O pastor Zaqueu Rodrigues fala um pouco do processo da retomada depois de dois anos de pandemia.” Nas residências que os fiéis permitiam nós sempre estávamos sempre reunidos e foi muito difícil", afirma.


O pastor conta que o processo de adaptação para o novo contexto. "Mais essa retomada foi assim muito gratificante e estamos voltando é precisando de ajuda espiritual, emocional e sempre fazendo um trabalho desses para ajudar aquela questão do desemprego”. Continuando a conversa perguntamos sobre como foi a adaptação das atividades da igreja nesse contexto? “ A programação voltou e está todo mundo animado, todos com vontade de trabalhar com os cuidados, álcool em gel e as medidas de segurança sanitária. Acompanhei nos jornais as notícias do crescimento das taxas em alta novamente da Covid e irei comunicar os irmãos (as) que voltem a usar máscaras novamente", descreve Zaqueu.


A reportagem também conversou com uma fiel da igreja chamada irmã Gil, como é conhecida pelos colegas da igreja. Ela falou sobre a emoção em estar de volta:

“No começo batia aquela tristeza, ver os templos fechados. Mais é bom está de volta à casa do senhor, com muita alegria", disse a irmã Gil.

 

Ficha técnica

Fotografia e Reportagem : Simone Ferreira

Supervisão editorial: Rostand Melo

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